Frete – como escolher para não pagar imposto

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– o imposto de importação brasileiro é de 60% em cima do valor da compra e postagem juntos. Só que como sempre, existem outros embutidos no final das contas. Que eu saiba, temos o bendito ICMS, que no Rio de Janeiro é perto de 20%. Ou seja, prepare-se para uma cobrança de mais ou menos 80%.

– todas as compras no exterior pagam imposto de importação (a não ser produtos de informações, como livros).

– é mais difícil, mas mesmo se as compras forem no valor inferior a 50 dólares, o imposto ainda pode ser cobrado. Só não cobram se a encomenda chegar como “presente”.

– um exemplo de site bom pra prevenir essa cobrança é o e-bay,  porque podemos conversar direto com o vendedor antes de comprar o produto. Sendo assim, podemos pedir para que eles coloquem na embalagem, na hora da postagem, que o valor é inferior a 50 dólares (mesmo não sendo). Uma mentirinha camarada. E também, podemos pedir para que eles digam que aquele pacote contém um presente (daí eles marcam “gift” no pacote).

– eu já fiz muitas compras no exterior com o valor superior a 50 dólares. Só uma foi barrada. E mesmo assim, como eram produtos de liquidação, muito baratinhos, ainda valeu a pena! E sabe por que foi barrada? O pacote devia ter uns 8 quilos. E era bem largo. Meus amigos, evitem esses exageros… comprem aos poucos pra não chamar a atenção.

– quando a compra fica barrada por imposto, nós recebemos um Telegrama em casa, avisando o fato. Nele consta o endereço de retirada do pacote e o valor para pagamento. Se a pessoa não for retirar por um determinado tempo (que esqueci… mas acho que é de 15 dias), adeus mercadoria. Nunca mais verás.

– não é nada bom ter pressa. Comprar lá fora é um exercício de controle da ansiedade e paciência. Vejo isso como uma experiência boa e construtiva.

– então, falando em rapidez, não é nada bom comprar por empresas de entregas expressas (e das mais caras), como Fedex, UPS, DHL, etc. Estas tem realmente uma boa organização, uma estrutura muito boa,  funcionários dedicados e tal. E é aí mesmo que mora o problema. Quando o pacote chega na nossa casa, vem junto um funcionário sorridente, com um papelzinho na mão, cobrando um valor a mais, tanto dos impostos brasileiros (porque por eles não passa nada… o valor declarado é sempre observado), quanto das taxas da própria empresa de entrega. Não bom, meus amigos… não bom.

– China post, USPS, ou qualquer outro correio normal do país é melhor do que essas empresas especializadas. Porque depois que saem dos países de origem, passam a responsabilidade para os nossos Correios. Podem demorar, mas chegam até nós.

– os meses que antecedem o Natal são péssimos para compras lá fora. Motivo óbvio. Os nossos Correios ficam congestionados… é uma m…

– NUNCA COMPRE POR USPS FIRST CLASS!!  E nem o USPS PRIORITY FLAT RATE!! Você pode comprar por qualquer outro USPS (os correios americanos), mas nunca pelo “first class” ou “priority flat rate”. É o seguinte: depois que as encomendas saem dos USA, não são mais rastreados por ninguém, nem pelo nosso Correio. São as postagens mais baratinhas. Cada modalidade de postagem lá no usps, tem um código. Quando o fiscal daqui do Brasil olha o código da embalagem e identifica que é o First Class ou Flat Rate, ele fica contente e feliz, porque pode sumir com aquele pacote, sem ninguém saber quem foi. Daí, já era. Eu já perdi muita coisa porque não sabia disso, cerca de 40% das encomendas chegaram até mim, o resto virou pó. Detalhe é que este foi o único modo de postagem que deu problema. Só nos EUA mesmo… Nunca ouvi falar em problema semelhante (de falta de rastreamento) em postagem de outros países.